segunda-feira, 14 de maio de 2012

TEMPESTADE NO DESERTO

Jeddah - Passeio dos Camelos do Deserto

Jeddah - Passeio dos Camelos do Deserto

TEMPESTADE DE AREIA

Uma tempestade de areia ou é um dos fenômenos que ocorre quando a umidade relativa do ar é mais baixa que 80% permitindo a suspensão de partículas em sua maioria sólidas mas não aquosas pelo ar. O resultado pode ser a Névoa seca, Tempestade de areia, Turbilhão de areia. Algumas vezes esses fenômenos são provocados por redemoinhos de vento. São mais freqüentes em regiões com grande quantidade de areia e baixa umidade, como desertos.
Em Riyadh, pelo menos uma vez por ano, é notícia mundial as tamanhas tempestades de areia ocorridas aqui, a última foi em março de 2009. Aterradora e gigantesca tempestade de areia do deserto varreu grande parte da capital da Arábia Saudita, Riyadh. O grande redemoinho de nuvens de areia com uma tonalidade amarela, imprimiam um colorido apocalíptico sobre a cidade, cobrindo-a com cascalho e areia. A tempestade engoliu edifícios e provocou gigantescos engarrafamentos de trânsito, ao envolveru a cidade de 4 milhôes de habitantes em uma camada de escuridão impenetrável. Os voos do aeroporto internacional Rei Khalid foram cancelados devido à pouca visibilidade.

OS CAMELOS NO DESERTO

O CAMELO

O camelo é um mamífero roedor que habita as regiões desérticas de África, Arábia e Ásia Central. Existem duas espécies de camelos: o dromedário ou camelo árabe, que tem uma só bossa, e o bactriano, mais comum na Ásia Central, que possui duas. Durante muito tempo pensava-se que as bossas continham água, necessária às grandes travessias do deserto. Mas o que acontece é que os camelos, sempre que podem, comem em grandes quantidades, sobretudo alimentos ricos em líquidos como os cactos ou outros vegetais, de forma a criar reservas de gordura. Essa gordura é armazenada nas bossas e utilizada sempre que o animal não pode comer ou beber. Por isso ele é capaz de andar mais de 100 km num só dia sem se alimentar. Adaptado à vida no deserto, o camelo desafia as areias, o vento, o sol e as altas temperaturas. A suave pelagem que o cobre permite uma certa refrigeração e impede que o Sol ou as areais batidas pelo vento possam ferir a sua pele. As patas largas e chatas suportam o seu peso na areia, impedindo que o animal se enterre, e as longas pestanas protegem os olhos das partículas que as tempestades levantam. Os camelos que hoje conhecemos são quase todos domesticados. Utilizados como meio de transporte prestaram um grande serviço aos homens do passado que percorriam grandes distâncias ao longo do deserto. Desde que se domesticou o camelo e se inventou uma sela adequada - a RAHLA - os homens da Arábia Saudita e do Sara Ocidental começaram a dedicar-se ao comércio e ao banditismo. Os beduínos (árabes nómadas) puderam então dominar o deserto. Vagueando de oásis em oásis, comercializavam escravos negros, sal, perfume e tecidos. Na Idade Média a Ásia Central era atravessada por grandes caravanas com mais de cem camelos que traziam sedas e especiarias do Extremo Oriente, muito apreciadas na Europa. No deserto do Gobi ainda existem pequenos grupos de camelos bactrianos em estado selvagem. Suportam temperaturas elevadas ou muito baixas. No Inverno crescem-lhes pêlos enormes que podem mesmo chegar ao chão. No Verão a maior parte desse pêlo cai. São muito desconfiados e quando se sentem ameaçados fogem. Mas a velocidade máxima que conseguem atingir não ultrapassa os 16 km/hora. A cria do camelo nasce ao fim de 370/440 dias de gestação. Tem o corpo coberto de uma lã macia e já se parece com os pais. Contudo ainda não tem bossas nem almofadas nas articulações das patas dianteiras. Como outros grandes animais corredores, o bebé pode levantar-se duas horas após o nascimento. Nos primeiros momentos as suas pernas esguias cambaleiam muito mas um dia ou dois depois já consegue correr. Por haver pouco que comer no deserto, depende exclusivamente do leite da mãe durante um ano. Dez dias depois de nascer já mede um metro de altura. O pelo do dromedário pode ser branco-sujo, bege-claro ou castanho-escuro. Normalmente vive até aos 40 anos. HABITAT: deserto da Arábia, Norte de África e Ásia Central. PESO: 450 a 700 kg COMPRIMENTO: 3 metros ALTURA: 1,80 a 2 metros

TEMPESTADES NA AREIA

Tempestade de chuva já é apavorante, então vejam as imagens de uma tempestade de areia na cidade de Riad, capital da Arábia Saudita e que é comum em cidades que estão próximas dos desertos.

domingo, 13 de maio de 2012

Tempestade de areia

Tempestade de areia

Tempestade de areia próximo ao Delta do Nilo, vista pela EEI. Tempestades de areia são vistos na patagônia argentina, nas grandes planícies norte-americanas (década de 1930), no oriente médio, na Austrália e na Ásia central, além do deserto do Saara.
Uma tempestade de areia ou tempestade de poeira é um dos fenômenos denominados litometeoros e ocorre quando a umidade relativa do ar é mais baixa que 80% permitindo a suspensão de partículas em sua maioria sólidas mas não aquosas pelo ar. O resultado pode ser a Névoa seca, Tempestade de areia (ou poeira), Turbilhão de areia (ou poeira). A "Tempestade de Poeira" propriamente dita se trata de uma grande massa de partículas de poeira, ou areia é deslocada por ventos turbulentos e fortes e elevadas do solo até a uma altura considerável. Algumas vezes esses fenômenos são provocados por redemoinhos de vento (dust devils) São mais freqüentes em regiões com grande quantidade de areia e baixa umidade, como desertos. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Como Sobreviver a uma Tempestade de Areia

As tempestades de areia estão entre os fenômenos mais violentos e imprevisíveis da natureza. Ventos altos levantam as partículas de areia no ar, criando uma nuvem de grãos sufocante, reduzindo a visibilidade a zero em questão de segundos. Quase todas as tempestades de areia podem causar ferimentos, danos a propriedade ou morte, e apesar de serem normalmente associadas com os desertos do Saara ou Gobi, elas podem ocorrer em qualquer região árida ou semi-árida. Não importa onde você viva, é uma boa idéia saber o que fazer se ver uma nuvem de areia correndo em sua direção.

A TEMPESTADE NO DESERTO

Segredos de Guerra - A Guerra do Golfo

Tempestade no Deserto [Documentario em Portugues] 1/8

CESSAR-FOGO IRAQUIANO

CESSAR-FOGO IRAQUIANO Em 27 de fevereiro de 1991, os kuwaitianos comemoraram a chegada de comboios americanos à capital. As forças especiais chegaram primeiro, seguidas por tropas kuwaitianas e pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos. Às 21 horas (hora de Washington, 23h, hora de Brasília), o presidente George Bush anunciou um cessar-fogo, com início previsto para as quatro da madrugada (6h em Brasília). Tropas aliadas capturaram milhares de soldados iraquianos. Muitos deles se renderam sem resistência, afinal, estavam exaustos, famintos e com baixo moral. Segundo estimativas dos Estados Unidos, 150 mil soldados do Iraque desertaram. Os aliados haviam perdido 148 soldados em batalha e outros 145 em outras situações, como, por exemplo, ataques realizados por engano por suas próprias tropas. Já do lado iraquiano, as estimativas apontam para algo entre 60 mil e 200 mil soldados mortos. Milhares de corpos foram enterrados no deserto em valas comuns. No dia dois de março, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma revolução com as condições do cessar-fogo. Entre as exigências, estavam o fim de todas as ações militares iraquianas, o fim da anexação do Kuwait e a libertação de prisioneiros. O Iraque também ficava obrigado a admitir a responsabilidade pelos danos e mortes provocados no Kuwait e a destruir suas armas químicas e biológicas. No dia seguinte, comandantes iraquianos aceitaram formalmente os termos do cessar-fogo durante encontro com militares americanos em uma base militar iraquiana capturada. Saddam Hussein não compareceu.

A GRANDE OFENSIVA

A GRANDE OFENSIVA No domingo, 24 de fevereiro, as tropas aliadas lançaram a ofensiva aérea, terrestre e marítima, que, cem horas mais tarde, derrotou o Exército iraquiano. No dia anterior, o Iraque havia ignorado o prazo imposto para retirada de suas tropas do Kuwait e incendiado centenas de poços de petróleo kuwaitianos. Durante a ofensiva, as tropas aliadas tomaram o Iraque e o Kuwait a partir de vários locais ao longo da fronteira dos dois países com a Arábia Saudita. Centenas de tanques avançaram em direção ao norte para combater a Guarda Republicana do Iraque. Tropas aliadas também ocuparam a estrada que liga o sul do país ao Kuwait para interromper a entrega de equipamentos e suprimentos aos soldados inimigos que ocupavam o território kuwaitiano. No dia 26 de fevereiro, o Iraque anunciou que retiraria todas suas tropas do Kuwait, mas ainda se recusava aceitar todas as medidas impostas pela ONU. Durante a retirada, as forças aliadas bombardearam a longa coluna de tanques, veículos blindados, caminhões e tropas iraquianas, que fugiam do Kuwait em direção à cidade iraquiana de Basra. Milhares de soldados iraquianos morreram durante o ataque na rodovia que, desde então, é conhecida como “Estrada da Morte.” Estima-se que entre 25 mil e 30 mil iraquianos tenham morrido apenas na ofensiva terrestre.