domingo, 13 de maio de 2012
INVASÃO DO KUWAIT (1990)
INVASÃO DO KUWAIT (1990)
Às 2h da manhã (hora local do Kuwait), do dia 2 de agosto de 1990, tropas iraquianas atravessaram a fronteira com o Kuwait e assumiram o controle da capital do país, a Cidade do Kuwait.
As forças armadas kuwaitianas, em número muito inferior, não puderam oferecer grande resistência. O líder do Kuwait, Sheik Jaber Al-Ahmed Al-Sabah, fugiu para a Arábia Saudita, onde obteve asilo.
Saddam Hussein argumentou, na época, que seu ataque foi em apoio a um levante que vinha sendo planejado contra o governo do pequeno emirado. Assassinatos e maus tratos contra kuwaitianos que resistiram à ocupação iraquiana foram ocorrências comuns.
Centenas de estrangeiros foram mantidos em fábricas e bases militares kuwaitianas como escudos humanos, mas foram libertados antes do início da campanha militar dos países ocidentais contra o Iraque.
A invasão do Kuwait ocorreu num momento em que o Iraque enfrentava uma crise econômica em decorrência de suas dívidas de guerra. Saddam acusou o Kuwait de manter os preços do petróleo em baixa e de explorar mais petróleo do que tinha direito em um campo de extração dividido pelos dois países.
O Iraque nunca aceitou as fronteiras entre os dois países, estabelecidas pelos britânicos, que defendiam a independência do Kuwait. Então, quando o Kuwait se recusou a perdoar as dívidas de guerra do Iraque, foi a deixa que Bagdá esperava para realizar a invasão. O Conselho de Segurança da ONU impôs sanções econômicas e aprovou uma série de resoluções condenando o Iraque.
Uma coalizão de vários países então foi formada e milhares de soldados foram enviados para a região do Golfo Pérsico. Os Estados Unidos conceberam um plano de batalha, e o general americano Norman Schwartzkopf foi colocado em controle das operações.
Em novembro de 1990, depois que foram abandonadas as tentativas de resolver a crise através dos canais diplomáticos, a ONU estabeleceu um prazo final para que o Iraque saísse do Kuwait e autorizou o uso de “todos os meios necessários” para forçar o Iraque a obedecer a determinação.
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