domingo, 13 de maio de 2012

CESSAR-FOGO IRAQUIANO

CESSAR-FOGO IRAQUIANO Em 27 de fevereiro de 1991, os kuwaitianos comemoraram a chegada de comboios americanos à capital. As forças especiais chegaram primeiro, seguidas por tropas kuwaitianas e pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos. Às 21 horas (hora de Washington, 23h, hora de Brasília), o presidente George Bush anunciou um cessar-fogo, com início previsto para as quatro da madrugada (6h em Brasília). Tropas aliadas capturaram milhares de soldados iraquianos. Muitos deles se renderam sem resistência, afinal, estavam exaustos, famintos e com baixo moral. Segundo estimativas dos Estados Unidos, 150 mil soldados do Iraque desertaram. Os aliados haviam perdido 148 soldados em batalha e outros 145 em outras situações, como, por exemplo, ataques realizados por engano por suas próprias tropas. Já do lado iraquiano, as estimativas apontam para algo entre 60 mil e 200 mil soldados mortos. Milhares de corpos foram enterrados no deserto em valas comuns. No dia dois de março, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma revolução com as condições do cessar-fogo. Entre as exigências, estavam o fim de todas as ações militares iraquianas, o fim da anexação do Kuwait e a libertação de prisioneiros. O Iraque também ficava obrigado a admitir a responsabilidade pelos danos e mortes provocados no Kuwait e a destruir suas armas químicas e biológicas. No dia seguinte, comandantes iraquianos aceitaram formalmente os termos do cessar-fogo durante encontro com militares americanos em uma base militar iraquiana capturada. Saddam Hussein não compareceu.

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